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Projetos Integradores: Conhecimento pela troca



Do dia 02 a 13 de maio, o Colégio Marupiara realizou, com os alunos do 9° ano do Ensino Fundamental - Anos Finais ao 2° ano do Ensino Médio, o que chamamos de Projetos Integradores. Mas primeiro de tudo, o que são esses projetos?

Nossa equipe de jornalismo buscou maiores informações em entrevista com o coordenador Ronaldo Barreto, responsável pelos ciclos do EF-AF e EM.

(Equipe de Jornalismo - Educomunicação): O que são os Projetos Integradores?

(Coordenador Ronaldo Barreto): Essa expressão "Projeto Integrador'' foi um conceito que a gente criou aqui no Marupiara [...]. É uma estratégia didática e pedagógica, que permite com que alunos de faixas etárias diferentes troquem e partilhem entre eles, juntamente com os professores.

No Marupiara sempre acreditou-se que o aprendizado significativo acontece pelo despertar do interesse individual e coletivo, pelo intercâmbio com o outro e o exercício da liberdade associado ao comprometimento com suas responsabilidades. Esse projeto vai ao encontro do Novo Ensino Médio, resultado da alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBI), e que foi recentemente implantado por todas as escolas do Brasil.

Entre as mudanças para a última etapa do ensino básico estão o aumento da carga horária, nova grade curricular e ensino voltado para a formação profissional. A proposta inclui menor número de aulas expositivas; maior participação dos alunos; aumento de projetos, atividades práticas, cursos e oficinas. Espera-se, com isso, diminuir a evasão escolar com um currículo decisório, a ideia é que o aluno escolha os conteúdos que irá aprender se tornando cada vez mais interessado e tendo que praticar a autonomia e a responsabilidade.

Tematizados a partir das palavras-eixos: Alimentação, Imagem e Ocupação urbana no mundo contemporâneo, os/as alunos/as puderam escolher entre 5 temas de sua preferência, assim, mais interessados e envolvidos no que cada subtema tinha para oferecer.

(E. J. - E.): Por que os projetos foram estruturados dessa forma?

(R. B.): A gente entende que o conhecimento não pode estar determinado pela faixa etária, mas sim pelas experiências de vida. Então, qualquer aluno e qualquer aluna do 9°, 1° e 2° pode falar sobre alimentação, sobre moradia, sobre imagem, entende? Não é um conteúdo que depende de outros conteúdos.

Ronaldo também explica que o conhecimento bom e verdadeiro é aquele que se dá pela troca.

Por fim, os estudantes discutem, aprendem e trocam sobre assuntos e problemas reais, que de fato impactam e mudam as nossas vidas. O projeto foi encerrado após duas semanas de intensas atividades, mas, além do que foi produzido e materializado pelos alunos, o mais importante é a transformação e reflexão em cada estudante.


Por Daniela Cortez e Laura Favoni (1º ano EM)

Revisão de Priscila Yamaguchi

Para o Marupiara.Net


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